O poeta sem nome
Ela estava atordoada. Olhara
ao redor, não reconhecia nada. Num instante sua mente clareou. Não sabia ao
certo se era devaneio ou realidade ofuscante aos olhos. Eram muros da Universidade do Porto,
envolviam-na quase como abraço. Um breve suspiro. Já não podia mais conter em
si. Quando ouviu sussurros.
-Mundo: fragmentos oníricos
já diziam líricos – Era o poeta sem nome, homem de grande mistério.
Entreolharam-se.
Enamoraram-se. Beijaram-se. Ele desapareceu em brisa. Procurou-o sem sucesso.
Refletiu sobre o dito do poeta. Caminhou
pelos imensos corredores. Imaginou-se menina correndo. Rodopiou. Entre livros
se escondeu. Partiu. Mas com o mundo refeito em sonho.
Ana Carolina Alencar
Esse texto foi selecionado para fazer parte do ebook do Concurso Literário de Americana que eu participei
O link do ebook:http://www.editoraadonis.com.br/loja/uploads/lv_anexo/7a30122902c9d5c871f4256db5f17930.pdf
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